top of page

O que esperar de um terapeuta humanista?

Olá pessoas…


Muitas vezes já fui abordado por amigos ou familiares que me perguntaram “pagar terapia pra quê se posso conversar com um amigo”, ou então: “Conversar com um psicólogo, pra quê? Ficar contando meus problemas? Por acaso ele vai pagar minhas contas?”


Não posso deixar de ver a lógica por trás desses questionamentos, embora não concorde com seu conteúdo. A psicoterapia é um fenômeno relativamente novo, a própria Psicologia nasce apenas em 1889. E só recentemente tem se popularizado o suficiente para que mais pessoas a vejam como uma alternativa no cuidado de si.


Como respondo a essas pessoas? Ora, explico os recursos que tenho em função de minha formação para ajudá-las. E que recursos são esses? Bem, de forma sintética posso enumerar dois e tecer considerações: a escuta empática e a aceitação incondicional positiva. Essas são ferramentas humanistas que utilizo para estar ao lado das pessoas nos momentos de necessidade e sofrimento.


Sentir-se compreendido e que alguém verdadeiramente te escuta significa estar seguro para expressar seus sentimentos e desejos muitas vezes escondidos, até de si mesmo, por considerar que isso significaria ser julgado, ridicularizado e condenado.


No processo terapêutico, por meio dessas posturas, procuro ser o agente facilitador e encorajador da jornada da pessoa em direção ao aproximar-se de si mesmo e tornar-se uma pessoa mais autêntica. Esse ouvido generoso confere à pessoa a certeza de que não está sozinha no mundo.

Essa postura só faz sentido em conjunção com um pressuposto central da terapia humanista: a crença inabalável de que cada um de nós nasceu para transformar em ações as suas capacidades e potencialidades individuais.


Ao proporcionar momentos de cuidado, afeto e encontro por meio do diálogo criam-se as condições essenciais para ajudar as pessoas rumo a mudança e desenvolvimento pessoal.



11 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page